A Lapa está letalmente vulnerável a passagem de um tsunami e da febre que hoje faz do seu carnaval o mais interessante da cidade. O futuro do bairro é um mistério para o produtor, que na noite em que nos recebeu variava o cardápio: um grupo de garotos da Tijuca, posterior a geração-foco do documentário, tocava no palco da casa. O risco é claro: há artistas e repertórios bem firmados nas casas da Mem de Sá e adjacências, há uma demanda do público por assistir à Lapa que a Lapa se tornou, e isso talvez ainda não possa mudar. Pode?
Enfim, a empreitada de pessoas como Breno faz dele e dos demais"anfitriões" da Lapa personagens interessantíssimos para o filme. Até porque, e talvez acima de tudo, em geral são bons de papo à beça.
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